segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Trocando as bolas...

- Ah, ele é viado, sim! O namorado dele é Fulustreco, conheço, gente boa.
- Sério? Não tinha certeza, por isso te perguntei.
- Mimimi é amigão dele. Saem direto. Adoro Popozudo.
- Ahhh!! Não tô falando de Popozudo, tô falando de Popozão!!!
- Ihh, troquei as bolas. Esse, sei não!
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Palavras jogadas ao vento...

O grande desafio em escrever é saber quais palavras utilizar em cada lugar do seu texto. Para mim, não é uma tarefa fácil, sempre acho que meus textos ficaram uma merda. Porém, ultimamente tenho ouvido muitos elogios com relação a eles. Tô me achando? Não. Quero continuar sendo criticada para poder melhorar ainda mais e, a partir daí, me sentir satisfeita com as palavras jogadas "ao vento".

Ultimamente tenho tido dificuldade em escrever texto para TV. Tá, sei que estou estudando Jornalismo e tenho que passar por todas as etapas, apesar de ter certeza que não quero ser repórter de televisão. Putz. Dá um branco, sabe? Não consigo imaginar o que poderia ser notícia, sei lá. Me sinto uma inútil. O jeito é colocar a mão na massa e treinar, treinar bastante!!

Mas, esse blog é composto por diálogos do dia a dia, não posso fugir do tema:

- Camila, me dá uma opinião com essa notinha?
- ... (muda)
- Poxa, que chateação. Me ajuda, vá!
- .... (muda)
- Camila, VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO???

E, escrevendo no papel, Camila diz:

ESTOU COMPLETAMENTE ROUCA, PODE ME PERGUNTAR AMANHÃ???

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Convite estranho...

- Vamos alí no banheiro comigo?
- Oxi, tá maluco, quer que eu entre com você também, é?
- Sim. Preciso que alguém faça massagem em mim enquanto faço xixi!
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk (tchau!)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Reclusão

Ela estava sozinha. Na imensidão daquele vasto império criado por ela, não conseguia ver ninguém a sua volta. De nada adiantava festa em família, farra entre amigos, risadas no parque com os galanteios de seu cachorro ou um ambiente de trabalho agradável e estimulante. O problema estava nela, dentro do seu infinito particular.

As decepções do passado tomaram conta do seu coração. A bobinha estava cansada de ser feita de trouxa. Foi então que ela resolveu se ausentar daquele mundo, repensar seu comportamento e se entregar à fantasia. E tudo aquilo foi se transformando em solidão. Os amigos se afastaram e a vontade de estar entre eles foi embora com a correnteza do rio. Ficaram poucos, os verdadeiros e bons amigos. Aqueles que incentivavam, davam bronca e opinavam das suas atitudes infantis.

Com o tempo, ela sentiu a necessidade de voltar a sorrir com o coração, com a alma. Aquele sorriso de todos os dias nada tinha a ver com o que ela estava sentindo falta: o que deixa sem ar, sem noção do tempo, sem palavras e com muita vontade de continuar lutando. O mundo criado por ela, dentro do seu quarto fechado, era perfeito, mas não real. O seu comportamento começou a não ter mais sentido.

E, de repente, ela acordou, suspirou e sorriu emocionada. Era aquele sorriso de antes, sem sentido. Foi aí que ela se olhou no espelho e decidiu:

- Eu sei que vai ser difícil, mas vou conquistar de volta tudo que deixei escapar nesse tempo de reclusão.